ONU CRITICA BRASIL POR PERMITIR ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS PÚBLICAS

31/05/2011 - Fonte: folha gospel

Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) fará um alerta ao Brasil por desrespeitar o caráter laico do Estado e impor o ensino religioso.

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que será apresentado essa semana ao Conselho de Direitos Humanos fará um alerta ao Brasil porque foi revelado que centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados brasileiros desrespeitam o caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso.

A pesquisa foi realizada pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo “persistem” na sociedade brasileira.

Shaheed pedirá uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por “seguidores de religiões pentecostais” contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País.

A relatora também chamará a atenção para uma das maiores preocupações é o com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.

Os Estados citados por Farida, que visitou o País no final do ano passado, são Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A representante da ONU diz ter recolhido pedidos para que o material usado em aulas de religião nas escolas públicas seja submetido a uma revisão por especialistas, como no caso de outros materiais de ensino. Além disso, “recursos de um Estado laico não devem ser usados para comprar livros religiosos para escolas”, esclarece.

Para ela as principais preocupações que impedem a implementação efetiva do que é previsto na Constituição são: deixar o conteúdo de cursos religiosos serem determinados pelo sistema de crença pessoal de professores ou administradores de escolas; usar o ensino religioso como proselitismo; ensino religioso compulsório e excluir religiões de origem africana do curriculum.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação o ensino religioso deve ser oferecido em todas as escolas públicas de ensino fundamental, mas a matrícula é facultativa. A legislação também pede que a definição do conteúdo seja feita pelos Estados e municípios, mas afirma que o conteúdo deve assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa e proíbe qualquer forma de proselitismo.

“Em tese, deveria haver um professor capaz de representar todas as religiões. Mas, como sabemos, é impossível”, explica Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
Para a professora da USP a educação religiosa deve ser restrita aos colégios confessionais, pois lá, o pai matricula consciente de que seu filho terá o ensinamento religioso.

DEPUTADO FEDERAL DE MT COMEMORA SUSPENSÃO DO KIT ANTI-HOMOFOBIA

31/05/2011 - Fonte: folha gospel

“O veto ao “kit anti homofobia” é uma resposta da presidente Dilma aos seus compromissos pela preservação dos valores da família”, afirmou o deputado.

A decisão da presidente Dilma Rousseff, de suspender a distribuição do kit anti-homofobia, produzido pelo Ministério da Educação, foi uma demonstração, à sociedade, de que ela cumprirá seus compromissos firmados com os movimentos religiosos, ainda durante a campanha eleitoral. A avaliação é do ex-deputado federal Victório Galli (PMDB-MT).

“O veto ao “kit anti homofobia”, que seria distribuído para escolas públicas de todo o país, também é uma resposta da presidente Dilma aos seus compromissos com a sociedade brasileira, pela preservação dos valores da família”, afirmou Victório. Durante a campanha, a candidata Dilma Roussef havia assinado um acordo com políticos ligados a movimentos religiosos em que garantia, se eleita, não autorizar nem a legalização do aborto, nem do casamento gay.

Ao assumir o mandato como primeiro-suplente, em duas oportunidades, Victório Galli ergueu sua voz da tribuna da Câmara contra a prática criminosa do aborto. Galli também tomou a iniciativa de reunir a Bancada Evangélica no Congresso Nacional e encaminhar ofício ao então presidente da Casa, e aos demais deputados para combater o projeto de lei que institui a profissionalização da prostituição. “Também fizemos o mesmo trabalho e conseguimos o arquivamento do projeto que trata da homofobia”, relembra o deputado.

O kit anti-homofobia é composto por cartilhas e vídeos que tratam de transexualidade, bisexualidade e namoro gay e lésbico. Segundo informou o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, a presidente Dilma considerou o material “inadequado”, “impróprio para o seu objetivo”, e que o governo não fará “propaganda de opções sexuais”.

“Os movimentos religiosos no Congresso Nacional vão continuar vigilantes, atentos contra todo e qualquer ato que atente contra os valores da família brasileira. A decisão da presidente Dilma nos tranquiliza, mas a nossa luta continua”, afirmou Victório.

Evangélico da Igreja Assembleia de Deus, o deputado Victório Galli fez questão de divulgar na Câmara Federal o trabalho social realizado pelas igrejas Assembleia de Deus em todo o Estado de Mato Grosso. “Um trabalho grandioso, sob a liderança do líder e presidente, o pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que ao longo de 30 anos de trabalho realiza uma grande obra”, destacou.

CRISTÃO, DONO DE LOJAS DE BRINQUEDOS SE NEGA A VENDER PRODUTOS DE HARRY POTTER

31/05/2011 - Fonte: folha gospel

O dono da rede de lojas diz que não quer se tornar responsável em atrais as crianças para o ocultismo.

Gary Grant é cristão e dono de uma grande rede de lojas de brinquedos no Reino Unido. Sua loja tem chamado atenção da mídia local porque ele se nega a vender produtos do bruxo Harry Potter.

Apesar da reclamação de seus clientes, Grant disse que nunca vendeu, nem venderá qualquer produto dos filmes em seus estabelecimentos e que não se tornará responsável por “atrair crianças ao ocultismo”.

Ao jornal Daily Mail a cliente Jennifer Gledhill declarou que não gostou da posição da empresa quando chegou à loja com seu filho de oito anos e ficou sabendo que eles não vendiam o Lego do bruxo.

“Pedi ajuda ao gerente para encontrar o Lego do Harry Potter e ele disse: ‘Somos uma loja cristã e não queremos ensinar esse mal para as crianças’. Me senti insultada, como se eu estivesse querendo ensinar maldades ao meu filho.”

Grant se defende dizendo que não quer “empurrar” seus valores cristãos para seus clientes, mas não abrirá mão deles para satisfazê-los.

Além dos produtos do bruxo mais famoso do mundo o dono da Entertainer também não vende produtos do Trolls (personagens com poderes místicos e mágicos) e nem produtos de Halloween.