“Estou desconfiado que a fogueira santa queimou os neurônios dele”, diz Malafaia em resposta a Macedo

17/09/2011 - Fonte: gospel prime


O pastor assembleiano respondeu às criticas de Edir Macedo contra as manifestações pentecostais e contra cantores evangélicos



pastor Silas Malafaia usou seu programa para responder ao Bispo Edir Macedo e outros bispos da Igreja Universal do Reino que falaram nas últimas semanas contra as manifestações pentecostais e contra os cantoresevangélicos dizendo que 99% deles são endemoniados.
“Qual é a diferença da arruda da sua igreja e a do centro de macumba? Qual é a diferença do sal grosso da sua igreja e o do centro de macumba? Qual é a diferença da rosa ungida da sua igreja e da do centro de macumba?”, questiona Malafaia falando sobre as campanhas da Igreja Universal.
O pastor assembleiano demonstra indignação ao falar sobre o caso e critica, sem citar nome de igrejas ou líderes, o ponto de vista teológico usado pela IURD. “Você é tão trouxa na tua argumentação, tão fraco que teologicamente vocês são um zero! Eu digo até que vocês entendem de fé, de oração. Eu digo até que vocês entendem um pouco trabalho. Mas de teologia, vocês são analfabetos.”

Malafaia fala contra a Rede Record

Outro tema criticado pelo presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo foi a forma como a IURD fala sobre demônios e também diz que a Rede Record é comandada por principados das trevas. “Os demônios que incorporam pessoas no máximo eles comandam legiões, agora em efésios 6, a partir do versículo10, diz que satanás tem principados, príncipes das trevas, está falando de demônios que comandam principados, esses não incorporam em pessoas, esses comandam a programação da rede de televisão de vocês”.
A crítica se refere ao fato de usar o dinheiro dos membros da igreja para financiar a programação secular que Silas Malafaia caracteriza como “lixo moral financiado por dízimos e ofertas”. Ainda sobre a programação da Record ele cita que a fazenda, que hoje é palco de um reality show, antes era usada para treinamento de pastores.

Jogo comercial de gravadoras

O apresentador do programa Vitória em Cristo também comentou sobre os cantores evangélicos que foram chamados de endemoniados. Na visão do pastor Silas Malafaia, a cúpula da IURD só está falando isso para impedir que os membros de sua igreja comprem os CDs dos cantores que não fazem parte do casting da gravadora ligada à Igreja Universal.
“A gravadora dele não está com nada, a gravadora dele está dando prejuízo há anos, e a Ana Paula [Valadão] gravou por essa grande gravadora dessa grande emissora de TV. O jogo é comercial”, disse Malafaia que ainda concluiu. “É para o povo dele não comprar o CD”.
Ainda sobre esse tema ele fala sobre as rádios que pertencem a IURD, questionando que se 99% dos cantores evangélicos são endemoniados porque as emissoras de rádio da igreja transmitem a música desses artistas em sua programação? Malafaia termina o programa dizendo que não está falando da Igreja, mas dos líderes.
Veja o vídeo:

Ex-crente que virou ateu debocha das línguas estranhas em entrevista a Jô Soares

17/09/2011 - Fonte: gospel prime


Fábio Marton estava lançando seu livro no programa e acabou entrando no assunto e debatendo com o apresentador que é católico



Em junho passado o jornalista Fábio Marton esteve no programa do Jô Soares contando sua experiência com o cristianismo e como ele passou a ser ateu, experiência narrada no  livro “Ímpio – O Evangelho de um Ateu”. Na entrevista o escritor conta que foi um pregador mirim e que até ajudou a expulsar os demônios.
“Eu fiz tudo o que havia pra ser feito, preguei do púlpito, cantei, ajudei a tirar o capeta da minha mãe, tive o capeta expulso de mim mesmo”, conta Fábio. Ele frequentava antes uma denominação chamada Igreja Evangélica Exército Celestial que funcionava em Osasco, na Grande São Paulo, e hoje não existe mais.
Em uma parte da entrevista o apresentador puxa o assunto sobre os dons de línguas e criticam a forma como as igrejas pentecostais usam essa passagem da Bíblia.
“Eu acho que é uma confusão, um erro de tradução que acabou sendo um erro de interpretação”, disse o Jô Soares que continuou explicando seu ponto de vista com bases bíblicas. “Quando os discípulos saem para pregar o evangelho, Jesus diz que eles vão ter o dom de falar em todas as línguas porque cada um vai para uma região do mundo”.
Jô Soares que é católico, questiona se o Marton falava em línguas e o escritor por sua vez explica que falar em línguas, apenas enrolando a língua, se chama glossolalia. “No pentecostes aparece os apóstolos falando com as pessoas e as pessoas reconheciam as línguas delas. Obviamente que isso [que acontece nas igrejas] não tem nada a ver”.
Veja o Videos

CANTOR NORTE-AMERICANO AFIRMA TER CANTADO COM UM ANJO


11/06/2011 - Fonte: gospel prime

O cantor conta essa experiência sobrenatural durante a coletiva de imprensa da Conferência Livres 2011

O cantor Jason Upton, líder do ministério norte-americano Key of David, contou na coletiva de imprensa da Conferência Livres 2011, que aconteceu em São Paulo, que durante sua apresentação que resultou na gravação de um CD, ele teve a oportunidade de cantar com um anjo.
O show de gravação aconteceu para 700 órfãos, o evento durou quatro horas e apenas uma canção foi cantada. “Nós dividimos em faixas para o CD, mas, na verdade, o álbum todo é composto por apenas uma faixa.”
No final dessa apresentação uma das crianças se dirigiu ao músico e disse que tinha visto um grande anjo cantando atrás dele. “Eu só concordei, olhei pro pessoal da banda e ri. Achei bonitinho, mas disse que deveria ser coisa de criança, que na igreja dela deveriam falar muito sobre anjos,” lembra.
Upton só passou a acreditar na visão daquela criança quando ele ouviu a gravação e percebeu que juntamente à sua voz podia se ouvir um som diferente. Questionando o engenheiro de som que trabalhou naquele CD ele tentou achar a resposta daquela segunda voz.
“Ele me disse que era uma interferência nos microfones e que me provaria separando o áudio de cada microfone e me mostrando que o tal som aparecia em todos eles.”
De acordo com o músico, o engenheiro de som dividiu os microfones e não encontrou nada até isolar o microfone principal e lá estava o som.
“O engenheiro de som me disse que era como se houvesse alguém cantando a uns cinco metros atrás de mim. Ele ficou sem palavras, apenas saiu, afirmando que precisava tomar um ar.”

DEPUTADO TUCANO QUER REVERTER DECISÃO DO STF E PROIBIR UNIÃO HOMOSSEXUAL

10/06/2011 - Fonte: folha gospel

João Campos defende que somente com uma mudança no comportamento dos homossexuais o preconceito seria combatido.

Em mais uma tentativa de colocar freio aos avanços de temas relacionados a expansão dos direitos homossexuais, o líder da bancada evangélica na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO), entrou com um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) visando a reverter a decisão do Superior Tribunal Federal (STF) que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo perante a Lei.

Embora seja pessoalmente contra a união estável entre homossexuais, o deputado assegurou à Rede Brasil Atual que a motivação do PDC é corrigir uma das justificativas do STF para sentença que, a seu ver, não procede. “O argumento do Supremo de que o Legislativo se omitiu do tema não é verdadeiro. Nós temos discutido o assunto, mas não foi aprovado porque a maioria é contra (o reconhecimento da união homoafetiva)”, disse,

O parlamentar afirmou que o Judiciário se apropriou do tema, pelo fato de a maioria dos deputados se posicionar contra a matéria. “Sou contra (a união estável homossexual), assim como a maioria dos congressistas e da sociedade também é contra. Se fossem a favor, o Congresso teria aprovado o projeto por aqui”, garantiu.

Sobre a tramitação no Congresso, João Campos se mostrou otimista pelo avanço. "Somente na apresentação o projeto foi assinado por quase 50 parlamentares, o que já é um sinal extremamente positivo. O restante do caminho a ser percorrido vai depender de nossa articulação na Casa."

Para o líder evangélico, políticas públicas não surtirão o efeito desejado em relação ao preconceito homofóbico. Ele defende que somente com uma mudança de postura dos homossexuais a discriminação será combatida. “A postura de gays, lésbicas e travestis em relação ao restante da sociedade vai falar muito mais alto do que o poder coercitivo do Estado. Uma política de prevenção (ao preconceito) ajuda, mas não é o instrumento fundamental”, defendeu.

Essa é mais uma investida da ala conservadora do Congresso. Há duas semanas, devido às ameaças de convocação do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci para explicar o aumento de seu patrimônio à Câmara, a bancada religiosa conseguiu interromper a distribuição dos chamados kits anti-homofobia nas escolas públicas. Mais tarde, foi a vez de a senadora petista Marta Suplicy recuar no PLC 122, que criminaliza práticas homofóbicas.

De acordo com João Campos, ações do governo “podem estimular a intolerância por parte dos homossexuais”. Para o parlamentar, medidas voltadas à cidadania de modo geral seriam mais efetivas que atitudes pontuais voltadas aos homossexuais.

Quando perguntado se a intolerância dos grupos conservadores também não extrapolavam os limites do preconceito, o líder religioso garantiu que “nunca viu nem ouviu nenhuma ofensa (dos religiosos) contra os homossexuais".

PEC 23/2007 É RETIRADA DA PAUTA NO RIO DE JANEIRO

10/06/2011 - Fonte: folha gospel

A PEC inclui orientação sexual nos direitos da Constituição estadual. Relator vai marcar reunião com deputados evangélicos.

Depois da pressão dos evangélicos do Rio de Janeiro o deputado estadual Gilberto Palmares optou por retirar da pauta dessa segunda-feira, 6, a proposta de emenda constitucional (PEC) 23/2007 que inclui a orientação sexual entre as características pelas quais um cidadão não pode ser discriminado ou beneficiado, segundo a Constituição do Estado.

O texto já tinha passado por uma votação no dia 25 de maio sendo aprovado, inclusive, por deputados evangélicos como o Samuel Malafaia e Marcos Soares (filho do missionário R.R. Soares).

O projeto foi retirado devido as reações causadas pela campanha encabeçada pelo pastor Silas Malafaia que acusa a proposta de inconstitucionalidade e pediu para que os fiéis entrassem em contato com os deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pedindo para que a emenda não fosse aprovada.

“Decidi retirar a PEC, porque, antes de ela entrar de novo em pauta, quero conversar com a bancada evangélica para explicar o meu real objetivo com esse texto”, explicou o parlamentar, para a revista Exibir Gospel.

O deputado também esclarece que a PEC 23/2007 não tem nenhuma ligação com o Projeto de Lei 122/2006. “A minha proposta não tem relação nenhuma com a PL 122. O propósito da PEC é evitar que mais homossexuais morram, como aconteceu recentemente em São Gonçalo”.

O deputado Gilberto Palmares pretende se reunir na próxima semana com os deputados evangélicos para explicar qual a verdadeira intenção dessa emenda e esclarecer a polêmica criada.

“O pastor Silas Malafaia tem todo o direito a manifestar a sua opinião, mas eu quero deixar claro que não pretendo entrar nesse debate de discutir relação homoafetiva. O meu objetivo não é apenas que a proposta seja aprovada, é garantir direitos como meio de combate a agressões”, explica.

Palmares é contra a aprovação do PL 122 da maneira como está redigida e diz “ninguém pode ser criminalizado por delito de opinião”.

EUA: "QUESTÃO MÓRMON" PODE PERSEGUIR CANDIDATO REPUBLICANO

10/06/2011 - Fonte: folha gospel

Eleitores americanos se sentiriam menos confortáveis com um presidente mórmon do que um líder de qualquer outra religião, sem ser a muçulmana, ou ateu.

O republicano Mitt Romney lançou-se à sua segunda campanha à Presidência dos Estados Unidos, com um aparato menor e uma mensagem centrada nos problemas econômicos do país.

A "questão mórmon", porém, ainda vale para o ex-governador de Massachusetts: será que os norte-americanos estão prontos para colocar um mórmon na Casa Branca?

Pesquisas indicam que os eleitores norte-americanos aceitam mais a ideia agora do que quando Romney se lançou pela primeira vez como candidato, em 2008. Nos extremos, entretanto, muitos ainda desconfiam dos mórmons.

Uma pesquisa da Universidade Quinnipiac desta semana indicou que os eleitores se sentem menos confortáveis com a ideia de um presidente mórmon do que um líder de qualquer outra religião, sem ser a muçulmana, ou ateu.

"O fato de que menos da metade dos eleitores têm um opinião favorável sobre a religião provavelmente se tornará uma questão política com a qual o governador Romney terá de lidar", disse Peter Brown, do Instituto de Pesquisas da Universidade Quinnipiac, em Connecticut.

Romney tem laços mais estreitos com o mormonismo do que outros mórmons da política norte-americana, como o líder democrata do Senado, Harry Reid, e Jon Huntsman, seu possível rival republicano na indicação do partido.

Integrante da quinta geração de religiosos ¿ seus antepassados já estavam envolvidos com a religião em meados da década de 1850 ¿, Romney é ex-bispo do templo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de Massachusetts.

Romney, porém, cuja mensagem de campanha vem ganhando força entre os eleitores, tem buscado evitar ser definido pela religião.
"Eu separo muito bem as questões de fé pessoal da liderança que uma pessoa tem de ter no sentido político", disse o republicano numa entrevista à CNN esta semana.

"Você não começa a aplicar as doutrinas de uma religião à responsabilidade de guiar uma nação ou um Estado."

SITE DA ABGLT CONVOCA PARA ATO DE QUEIMA DA BÍBLIA


01/06/2011 - Fonte: folha gospel

Um dos textos dizia que "em frente a Catedral, nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da 'Bíblia Sagrada'".

No que a entidade classifica como um "ataque hacker", um aviso postado na tarde desta terça-feira (31) no site da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) convocava simpatizantes a um evento em Brasília, supostamente programado para amanhã (1), em que seriam queimados exemplares da Bíblia.

Na primeira versão publicada na seção de "eventos nacionais" da página virtual, o texto dizia que "em frente a Catedral, nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da 'Bíblia Sagrada'". Em seguida, a mensagem defendia que "um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada."

Por fim, o autor da postagem, que se indentificava como "João Henrique Boing, ativista GLSBTT", conclamava o público para seu suposto ato: "Amanhã iremos queimar a homofobia. Compareça".
Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: "Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade".

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

Segundo Toni Reis, presidente da associação, tudo não passou de um ataque de hackers. "Não somos nós que estamos publicando esse tipo de coisa. Temos respeito total pelas religiões. A Bíblia é para ser respeitada", disse ele, que afirmou ter teólogos no corpo diretivo da entidade.

A liderança gay, que se uniu ao seu companheiro logo após a decisão no Supremo, explicou que já entrou em contato com as autoridades policiais de Curitiba, cidade sede da ABGLT, para registrar a modificação ilegal de sua página virtual. "Estamos até cogitando tirar o site do ar", assumiu.

Toni pediu "mil desculpas" aos que se sentiram ofendidos com a postagem. "Estamos tentando verificar quem é o autor desse tipo de ataque. É alguém muito mal intencionado. As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar."

Segundo ele, esta não foi a primeira vez que hackers teriam entrado na página da entidade. Há dois meses, explica ele, foi publicada a seguinte mensagem na página eletrônica: "Bolsonaro para presidente do Brasil", em referência ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que protagonizou inúmeros ataques aos movimentos gays nos últimos tempos em Brasília.

OAB REPUDIA ATO DE DEPUTADO QUE USOU TRIBUNA DA ASEMBLEIA PARA ATACAR GAYS


01/06/2011 - Fonte: folha gospel

“Deus me livre ter na minha família ou entre os meus amigos alguém que se utiliza da sua natureza para exercer o antinatural.", disse o deputado e pastor.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Minas Gerais, repudiou nessa segunda-feira o discurso do deputado estadual Antônio Genaro (PSC), que na quinta-feira usou a tribuna do Legislativo mineiro para atacar os homossexuais. A fala do parlamentar, que considerou o comportamento gay “antinatural” e causador de “mal à saúde”, foi considerada inconstitucional, contrária aos direitos humanos e ao entendimento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim como a instituição recomendou a abertura de procedimento por quebra de decoro contra o deputado federal carioca Jair Bolsonaro (PP) em episódio semelhante, a seccional mineira espera providências da Assembleia.

A avaliação é da presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB mineira, Maria Emília Mitre Haddad. “A OAB repudia uma manifestação dessta natureza. Ele foi eleito para legislar. Não pode usar a tribuna da Assembleia para fazer um desabafo pessoal, nem é o lugar próprio”, afirmou. De acordo com a representante da ordem, o parlamentar coloca crenças e questões pessoais, faltando com a verdade. Ao tratar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo como “antinatural”, por exemplo, contraria a OMS que, desde 1973, baniu a homossexualidade da relação de doenças. “É também contra a manifestação de todas as associações psiquiátricas e psicológicas do mundo inteiro”, disse.
A OAB entende o discurso como contrário aos direitos humanos, aos princípios constitucionais e até à decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 5 de maio, reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo. “A fala do deputado é radical, totalmente voltada para a religião e a Bíblia. E mais: faz uma interpretação obsoleta e cheia de discriminação, o que é proibido pela Constituição”, afirma Maria Emília Haddad. A presidente da comissão da OAB acredita que, com esse “acúmulo de agressões”, a OAB nacional possa tomar uma atitude ampla que atinja todos esses tipos de discriminação. “A OAB espera que a própria Assembleia use os meios que tem para conter esse tipo de manifestação. Isso sim faz mal ao cidadão, porque deseduca”, disse.

Fundamentalista

Na quinta-feira, Antônio Genaro, também pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, saiu em defesa dos evangélicos, que, com negociação política, conseguiram barrar a distribuição do kit gay nas escolas, e disse que o grupo está sendo chamado equivocadamente de fundamentalista religioso. “Podem dar o nome que quiserem, mas é graças aos cristãos de verdade que o mundo é uma carne que ainda tem sal para – digamos assim – não apodrecer totalmente.”

Conforme o parlamentar, a classe dos homossexuais “infelizmente” faz parte da sociedade, pois o que eles têm a ensinar “é totalmente antinatural”. Para concluir, o deputado pediu: “Deus me livre ter na minha família ou entre os meus amigos alguém que se utiliza da sua natureza para exercer o antinatural. É por isso que o mundo vai de mal a pior”.

Antônio Genaro segue a linha do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que ganhou as manchetes ao associar o homossexualismo à “promiscuidade”, em rede nacional. O comportamento do parlamentar carioca foi considerado inconstitucional pela OAB, que recomendou à Câmara dos Deputados que abrisse processo contra ele por quebra de decoro e, se for o caso, afaste-o das funções. Procurada, a Assembleia Legislativa de Minas não quis se pronunciar a respeito.

FIÉIS DA IGREJA DA GRAÇA PODEM COLOCAR O DÍZIMO NO DÉBITO AUTOMÁTICO

01/06/2011 - Fonte: folha gospel

De acordo com o missionário RR Soares quem optar por essa forma de contribuição ainda ganha um brinde.

Os membros da Igreja Internacional da Graça de Deus agora podem colocar o dízimo para ser debitado de sua conta corrente. A “novidade” foi contada pelo líder da denominação, Missionário R.R. Soares, no o último sábado.

O missionário contou que firmou convênio com três bancos para que os donativos sejam feitos mensalmente, em débitos automáticos “como as contas da Light”, exemplificou.

O fundador da Internacional da Graça ainda prometeu que o fiel que optar por contribuir dessa forma vai receber um brinde.

Muitas igrejas evangélicas recebem o dízimo com cartão de crédito e débitos, mas a igreja de R.R. Soares é a primeira a oferecer a função de descontar o dízimo da conta programando junto ao banco.

Essa forma de “pagar” o dízimo pode até parecer uma novidade exclusivamente de pastores neopentecostais que pregam a teologia da prosperidade, mas algumas igrejas católicas já oferecem essa opção para seus membros desde 2009.

ONU CRITICA BRASIL POR PERMITIR ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS PÚBLICAS

31/05/2011 - Fonte: folha gospel

Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) fará um alerta ao Brasil por desrespeitar o caráter laico do Estado e impor o ensino religioso.

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que será apresentado essa semana ao Conselho de Direitos Humanos fará um alerta ao Brasil porque foi revelado que centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados brasileiros desrespeitam o caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso.

A pesquisa foi realizada pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo “persistem” na sociedade brasileira.

Shaheed pedirá uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por “seguidores de religiões pentecostais” contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País.

A relatora também chamará a atenção para uma das maiores preocupações é o com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.

Os Estados citados por Farida, que visitou o País no final do ano passado, são Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A representante da ONU diz ter recolhido pedidos para que o material usado em aulas de religião nas escolas públicas seja submetido a uma revisão por especialistas, como no caso de outros materiais de ensino. Além disso, “recursos de um Estado laico não devem ser usados para comprar livros religiosos para escolas”, esclarece.

Para ela as principais preocupações que impedem a implementação efetiva do que é previsto na Constituição são: deixar o conteúdo de cursos religiosos serem determinados pelo sistema de crença pessoal de professores ou administradores de escolas; usar o ensino religioso como proselitismo; ensino religioso compulsório e excluir religiões de origem africana do curriculum.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação o ensino religioso deve ser oferecido em todas as escolas públicas de ensino fundamental, mas a matrícula é facultativa. A legislação também pede que a definição do conteúdo seja feita pelos Estados e municípios, mas afirma que o conteúdo deve assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa e proíbe qualquer forma de proselitismo.

“Em tese, deveria haver um professor capaz de representar todas as religiões. Mas, como sabemos, é impossível”, explica Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
Para a professora da USP a educação religiosa deve ser restrita aos colégios confessionais, pois lá, o pai matricula consciente de que seu filho terá o ensinamento religioso.

DEPUTADO FEDERAL DE MT COMEMORA SUSPENSÃO DO KIT ANTI-HOMOFOBIA

31/05/2011 - Fonte: folha gospel

“O veto ao “kit anti homofobia” é uma resposta da presidente Dilma aos seus compromissos pela preservação dos valores da família”, afirmou o deputado.

A decisão da presidente Dilma Rousseff, de suspender a distribuição do kit anti-homofobia, produzido pelo Ministério da Educação, foi uma demonstração, à sociedade, de que ela cumprirá seus compromissos firmados com os movimentos religiosos, ainda durante a campanha eleitoral. A avaliação é do ex-deputado federal Victório Galli (PMDB-MT).

“O veto ao “kit anti homofobia”, que seria distribuído para escolas públicas de todo o país, também é uma resposta da presidente Dilma aos seus compromissos com a sociedade brasileira, pela preservação dos valores da família”, afirmou Victório. Durante a campanha, a candidata Dilma Roussef havia assinado um acordo com políticos ligados a movimentos religiosos em que garantia, se eleita, não autorizar nem a legalização do aborto, nem do casamento gay.

Ao assumir o mandato como primeiro-suplente, em duas oportunidades, Victório Galli ergueu sua voz da tribuna da Câmara contra a prática criminosa do aborto. Galli também tomou a iniciativa de reunir a Bancada Evangélica no Congresso Nacional e encaminhar ofício ao então presidente da Casa, e aos demais deputados para combater o projeto de lei que institui a profissionalização da prostituição. “Também fizemos o mesmo trabalho e conseguimos o arquivamento do projeto que trata da homofobia”, relembra o deputado.

O kit anti-homofobia é composto por cartilhas e vídeos que tratam de transexualidade, bisexualidade e namoro gay e lésbico. Segundo informou o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, a presidente Dilma considerou o material “inadequado”, “impróprio para o seu objetivo”, e que o governo não fará “propaganda de opções sexuais”.

“Os movimentos religiosos no Congresso Nacional vão continuar vigilantes, atentos contra todo e qualquer ato que atente contra os valores da família brasileira. A decisão da presidente Dilma nos tranquiliza, mas a nossa luta continua”, afirmou Victório.

Evangélico da Igreja Assembleia de Deus, o deputado Victório Galli fez questão de divulgar na Câmara Federal o trabalho social realizado pelas igrejas Assembleia de Deus em todo o Estado de Mato Grosso. “Um trabalho grandioso, sob a liderança do líder e presidente, o pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que ao longo de 30 anos de trabalho realiza uma grande obra”, destacou.

CRISTÃO, DONO DE LOJAS DE BRINQUEDOS SE NEGA A VENDER PRODUTOS DE HARRY POTTER

31/05/2011 - Fonte: folha gospel

O dono da rede de lojas diz que não quer se tornar responsável em atrais as crianças para o ocultismo.

Gary Grant é cristão e dono de uma grande rede de lojas de brinquedos no Reino Unido. Sua loja tem chamado atenção da mídia local porque ele se nega a vender produtos do bruxo Harry Potter.

Apesar da reclamação de seus clientes, Grant disse que nunca vendeu, nem venderá qualquer produto dos filmes em seus estabelecimentos e que não se tornará responsável por “atrair crianças ao ocultismo”.

Ao jornal Daily Mail a cliente Jennifer Gledhill declarou que não gostou da posição da empresa quando chegou à loja com seu filho de oito anos e ficou sabendo que eles não vendiam o Lego do bruxo.

“Pedi ajuda ao gerente para encontrar o Lego do Harry Potter e ele disse: ‘Somos uma loja cristã e não queremos ensinar esse mal para as crianças’. Me senti insultada, como se eu estivesse querendo ensinar maldades ao meu filho.”

Grant se defende dizendo que não quer “empurrar” seus valores cristãos para seus clientes, mas não abrirá mão deles para satisfazê-los.

Além dos produtos do bruxo mais famoso do mundo o dono da Entertainer também não vende produtos do Trolls (personagens com poderes místicos e mágicos) e nem produtos de Halloween.

PASTOR RICARDO GONDIM PERDE COLUNA EM REVISTA CRISTÃ POR SER A FAVOR DA UNIÃO GAY

23/05/2011 - Fonte: folha gospel


Segundo o próprio pastor, após 20 anos como colunista da revista Ultimato, o conselho editorial o convidou para sair.


O pastor Ricardo Gondim, 54, da Igreja Betesda, escreveu em seu blog que, depois de quase 20 anos como colaborador da Ultimato, ele foi “convidado” pelo conselho editorial a “descontinuar” a sua coluna na revista. Ultimato é filiada à Associação Evangélica Brasileira e à Associação de Editores Cristãos.

Gondim foi informado pelos responsáveis pela revista de que suas declarações estavam criando desconforto e tensão. A gota d’água, segundo relatou o pastor, foi a entrevista que deu à revista Carta Capital na qual defendeu a união civil de homossexuais e a observância de que o Estado é laico. Aparentemente, ele foi defenestrado menos pelo que escrevia na revista e mais pelo que dizia em outros meios.

No blog, ao comentar o “convite”, ele reafirmou: “Em um Estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveis. Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis”.

Gondim tem se destacado como um contundente crítico do movimento neopentecostal brasileiro. No começo do ano, publicou em seu blog o artigo “Deus me livre de um Brasil evangélico”, com a argumentação de que, se a maioria da população do país se tornasse evangélica, o puritanismo causaria uma devastação na cultura brasileira.

À Carta Capital, ele disse que o objetivo desses evangélicos é assumir cada vez mais poder político, tendo em vista, inclusive, as eleições presidenciais.

Gondim contou que outro motivo do seu desligamento da Ultimato foi sua afirmação de que “Deus não está no controle”.

Na entrevista, ele disse: “Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem, então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida”.

Antes de falar à revista, o pastor, por causa da mesma afirmação, já tinha enfurecido alguns dos evangélicos que o seguem no Twitter. Mas a sua entrevista gerou da parte de Klênia Fassoni, da Ultimato, a acusação de que é um “humanista”. Nas doutrinas do humanismo, o homem é senhor do seu destino – independe, portanto, de divindades. Gondim demonstrou ficar chateado com Klênia e escreveu que, sobre o seu “humanismo”, não se daria ao trabalho de reagir.

Ao jornalista Gerson Freitas Jr., da Carta Capital, Gondim (foto) disse que vem sofrendo muita pressão de seus pares por causa de suas afirmações. “Fui eleito o herege da vez”, afirmou. O que confirma agora a sua demissão da revista com o sugestivo nome de Ultimato.

FIM DO MUNDO: HEROLD CAMPING FARÁ DECLARAÇÕES NESTA SEGUNDA-FEIRA

23/05/2011 - Fonte: folha gospel


Harold Camping reapareceu em sua casa e disse que o final de semana foi “difícil” depois de sua previsão do arrebatamento global ter falhado neste sábado.

“Tem sido realmente um fim de semana difícil,” disse Camping, 89, em frente à sua casa, Alameda, Califórnia, ao The San Francisco Chronicle na tarde deste domingo.

“Eu estou buscando por repostas,” disse ele, admitindo que ele estava “perplexo.”

O presidente da Family Radio proclamou que o dia 21 de Maio (às 6h da tarde de cada fuso horário) iria iniciar o dia do julgamento e do arrebatamento.

Ele disse que não tinha mais nada a dizer e que ele estaria de volta ao trabalho na segunda-feira, quando ele vai ter mais a dizer sobre a previsão do fim do mundo que falhou.

UM PASTOR MODERNO ENTRE OS RADICAIS

23/05/2011 - Fonte: folha gospel


Um dos líderes da Assembleia de Deus, a maior e uma das mais conservadoras igrejas evangélicas do Brasil, Samuel Ferreira rompe tradições, libera costumes e atrai fiéis para o seu templo.

Na edição 2167, do dia 20 de maio de 2011, a revista Isto É trouxe como destaque o Pastor Samuel Ferreira, filho do presidente da Assembléia de Deus Ministério Madureira. Revista secular fez um comparativo da pregação de hoje do Pastor Samuel no templo em que lídera no Brás, São Paulo, com as tradicionais regras e esteriótipos que a Assembléia de Deus possui com relação a usos e costumes.

Confira a reportagem na integra abaixo:

O evangélico desavisado que entrar no número 560 da ave­nida Celso Garcia, no bairro paulistano do Brás, poderá achar que não está entrando em um culto da Assembleia de Deus. Maior denominação pentecostal do País – estima-se que tenha 15 milhões de adeptos, cerca de metade dos protestantes brasileiros –, historicamente ela foi caracterizada pela postura austera, pelo comedimento na conduta e, principalmente, pelas vestimentas discretas de seus membros. Por conta dessa última particularidade, tornou-se folclórica por forçar seus fiéis a celebrarem sempre, no caso dos homens, de terno e gravata e, entre elas, de saia comprida, camisa fechada até o punho e cabelos longos que deveriam passar longe de tesouras e tinturas. Era a igreja do “não pode”. Não podia, só para citar algumas interdições extratemplo, ver tevê, praticar esporte e cultuar ritmos musicais brasileiros. A justificativa era ao mesmo tempo simples e definitiva: eram coisas do capeta.

No templo do Brás, porém, às 19h30 do domingo 15, um grupo de cerca de vinte fiéis fazia coreografias, ao lado do púlpito, ao som de uma batida funkeada. Seus componentes – mulheres maquiadas e com cabelos curtos tingidos, calça jeans justa e joias combinando com o salto alto; homens usando camiseta e exibindo corte de cabelo black power – outrora sofreriam sanções, como uma expulsão, por conta de tais “ousadias”. Mas ali eram ovacionados por uma plateia formada por gente vestida de forma parecida, bem informal. Palmas, também proibidas nas celebrações tradicionais, eram requisitadas pelo pastor Samuel de Castro Ferreira, líder do templo e um dos responsáveis por essa mudança de mentalidade na estrutura da Assembleia de Deus, denominação nascida em Belém, no Pará, que irá festejar seu centenário no mês que vem. “Muitos chamam de revolução, mas o que eu faço é uma pregação de um evangelho puro, sem acessórios pesados”, afirma ele, 43 anos, casado há vinte com a pastora Keila, 39, e pai de Manoel, 18, e Marinna, 14. “A maior igreja evangélica do País está vivendo um redescobrimento.”

Sentado em uma cadeira logo ao lado do coral, Ferreira, que assistiu à televisão pela primeira vez na casa do vizinho, aos 7 anos, escondido do pai, Manoel Ferreira, pastor assembleiano, desliza o dedo indicador em um iPad segunda geração enquanto o culto se desenrola. Acessa a sua recém criada página no Twitter por meio da qual, em apenas um mês, amealhou mais de 110 mil seguidores. Quando se levanta para pregar a palavra, deixa visível o corte alinhado de seu terno e a gravata que combina com o conjunto social. Não que o pastor se furte em pregar de jeans, tênis e camisa esporte – tem predileção por peças da Hugo Boss –, como faz em encontros de jovens. “Samuel representa a Assembleia de Deus moderna, com cara de (Igreja) Renascer (em Cristo)”, opina o doutorando em ciências da religião Gedeon Alencar, autor de “Assembleias de Deus – Origem, Implantação e Militância” (1911-1946), editora Arte Editorial. “Os mais antigos, porém, acham o estilo dele abominável.”

Natural de Garça, interior de São Paulo, formado em direito e com uma faculdade de psicologia incompleta, Ferreira é vice-presidente da Convenção de Madureira, que é comandada por seu pai há 25 anos e da qual fazem parte 25 mil templos no Brasil, entre eles o do Brás. Os assembleianos não são uma comunidade unificada em torno de um líder. Há, ainda, os que seguem a Convenção Geral, considerada o conglomerado mais poderoso, e o grupo formado por igrejas autônomas. Ferreira assumiu o templo da região central da capital paulista há cinco anos e passou a romper com as tradições. Ao mesmo tempo, encarou uma cirurgia de redução de estômago para perder parte dos 144 quilos. “Usar calça comprida é um pecado absurdo que recaía sobre as irmãs. Não agride a Deus, então liberei”, diz o pastor, 81 quilos, que até hoje não sabe nadar e andar de bicicleta porque, em nome da crença religiosa, foi proibido de praticar na infância e na adolescência.

Sua Assembleia do “pode” tem agradado aos fiéis. “Meu pai não permitia que eu pintasse as unhas, raspasse os pelos ou cortasse o cabelo”, conta a dona de casa Jussara da Silva, 49 anos. “Furei as orelhas só depois dos 40 anos. Faz pouco tempo, também, que faço luzes”, afirma Raquel Monteiro Pedro, 47 anos, gerente administrativa. Devidamente maquiadas, as duas desfilavam seus cabelos curtos e tingidos adornados por joias pelo salão do Brás, cuja arquitetura, mais parecida com a de um anfiteatro, também se distingue das igrejas mais conservadoras.

A relativização dos costumes da Assembleia de Deus se dá em uma época em que não é mais possível dizer aos fiéis que Deus não quer que eles tenham vaidade. A denominação trabalha para atender a novas demandas da burguesia assembleiana, que, se não faz parte da classe média, está muito perto dela, é urbana e frequenta universidades. É esse filão que está sendo disputado. Uma outra igreja paulista já promoveu show no Playcenter. No Rio de Janeiro, uma Assembleia de Deus organiza o que chama de Festa Jesuína, em alusão à Festa Junina. Segundo o estudioso Alencar, as antigas proibições davam sentido ao substrato de pobreza do qual faziam parte a grande maioria dos membros da Assembleia de Deus. “Era confortável para o fiel que não tinha condição de comprar uma televisão dizer que ela é coisa do diabo. Assim, ele vai satanizando o que não tem acesso.”

Importante figura no mundo assembleiano, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, 76 anos, presidente da Convenção Geral, não é adepto da corrente liberal. “Samuel é um menino bom, inteligente, mas é liberal na questão dos costumes e descambou a abrir a porta do comportamento”, afirma. Ferreira, por outro lado, se diz conservador, principalmente na questão dos dogmas. Em suas celebrações, há o momento do dízimo, do louvor, da adoração e um coral clássico. Ao mesmo tempo, é o torcedor do Corinthians que tuita pelo celular até de madrugada – dia desses, postou que saboreava um sorvete às 4h30 –, viaja de avião particular e não abre mão de roupas de grife. Um legítimo pastor do século XXI.






NOS EUA, CRISTÃOS FUNDAMENTALISTAS ESTÃO PRONTOS PARA APOCALIPSE

21/05/2011 - Fonte: folha gospel


Os seguidores de um pregador cristão americano, Harold Camping (foto), de 89 anos, já estão prontos para o Juízo Final que, acreditam, acontecerá neste sábado.

Alguns deixaram seus trabalhos e viajam por todo o país, instando aos demais a que se arrependam dos pecados "antes que seja tarde demais".

O sermão de Harold Camping, de 89 anos, é que às 18h (horário local) em cada país do mundo --a começar pela Nova Zelândia, às 6h de Brasília-- o arrebatamento acontecerá e os bons cristãos serão levados aos céus, o que dá muito pouco tempo para que os pecadores se arrependam.

No entanto, Gregory LeCorps tem pensado no futuro. Há algumas semanas, ele deixou seu emprego para levar esposa e cinco filhos pequenos em viagem pelo país para advertir a todos de que o fim está próximo, noticiou o "Journal News de Nova York".

"Estamos nos últimos dias", dizia, enquanto distribuía panfletos na semana passada.

Segundo a previsão apocalíptica de Camping, aqueles que não conseguirem que as portas dos céus se abram, no sábado, sofrerão um verdadeiro inferno na Terra até 21 de outubro, data em que Deus, colérico, por fim destruirá o planeta e toda a criação.

LeCorps diz acreditar totalmente. Outros são céticos, especialmente porque Camping fez uma profecia igual anos atrás. Segundo ele, o arrebatamento aconteceria em 1994. Ele chegou a escrever um livro sobre o tema e 1994 passou.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg --que como é judeu, segundo a profecia não será eleito por Deus para seguir ao Seu lado --disse em seu programa de rádio semanal, na sexta-feira, que se o mundo acabar neste sábado acabará com as restrições para estacionar na cidade.

Os bares ofereciam "happy hours" antes do dia do julgamento e em todo o país as pessoas organizavam festas por ocasião do Arrebatamento, supostamente para se despedir de todos aqueles que forem para o outro lado.

Bancada evangélica barra votação da PL 122

20/05/2011 - Fonte: folha gospel


A Frente Parlamentar Evangélica no Senado Federal pediu o adiamento da votação alegando que devem ser realizadas audiências públicas.

A votação do projeto que define como crime a discriminação por gênero e orientação sexual, assim como idosos e pessoas com deficiência, sairá temporariamente da pauta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

O pedido foi feito pela relatora da matéria, senadora Marta Suplicy (PT-SP), na reunião desta quinta-feira (12). A ideia é ganhar tempo para um acordo com os que se opõem à proposta, especialmente igrejas evangélicas e seus representantes no Congresso.

- Assim nós teremos como proporcionar maior possibilidade de diálogo e entendimento - disse.

Ao justificar a retirada da matéria, Marta afirmou que, no começo, assustou-se com a rejeição por parte de igrejas cristãs com relação ao projeto, mas que, ao entender o temor de que ele poderia restringir as liberdades de culto e de expressão, decidiu resguardá-las em seu substitutivo. Como ainda persistem resistências ao projeto, ela se disse disposta a ouvir e prosseguir o debate.

Marta afirmou que já havia feito todo esforço para chegar a um texto de consenso, ouvindo para isso senadores ligados a igrejas evangélicas. O resultado disso, segundo ela, foram mudanças para deixar claro o respeito à liberdade religiosa na abordagem do homossexualismo. O texto final exclui do alcance das punições "os casos de manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença".

Ao salientar a necessidade de acabar com os preconceitos, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou ser preciso aprovar um projeto de consenso que estabeleça a punição para ações contra homossexuais, mas que garanta a liberdade de manifestação de pensamento fundada na liberdade de crença.

- Talvez seja a hora de esgotamos todos os diálogos necessários e possíveis e que deixe claro que o Estado regulamenta a criminalização de preconceito, mas que o Estado não se meta na "pecamização" de qualquer coisa. É preciso esgotar as conversas para que o texto final não crie outro preconceito, o preconceito contra as igrejas, contra as crenças - disse.

Audiências públicas
Alguns representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão alegaram que é necessário realizar audiências públicas, porque o projeto não teria sido suficientemente discutido no Congresso.

Magno Malta (PR-ES) elogiou a decisão de adiar o debate e foi um dos que defenderam a realização de audiências públicas para ouvir todos os segmentos da sociedade que querem se manifestar sobre o assunto, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os religiosos (católicos e evangélicos), e homossexuais. Ele informou que apresentaria requerimento com esse propósito. "Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos”, disse o senador Magno Malta (PR-ES).

O texto do PL 122 é de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) e tramita há dez anos no Congresso, mas somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. A intenção da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que o desarquivou e virou sua relatora, era aprovar a PL até a próxima semana, quando começa as comemorações do Dia Nacional de COmbate à Homofobia, data comemorada no dia 17 de maio e que vai movimentar a Esplanada em Brasília.

LATINO QUER GRAVAR CD DE MÚSICA GOSPEL SEM SE TORNAR EVANGÉLICO

20/05/2011 - Fonte: folha gospel
De olho no mercado que arrecada bilhões de reais por ano o cantor de "Festa do Apê" quer falar de Deus.


De olho no público gospel o cantor Latino pretende lançar um CD falando de Deus para conseguir entrar nesse mercado que arrecada bilhões de reais por ano.

O cantor que tem 18 anos de carreira e já lançou muitos sucessos como “Festa no Apê”, pretende dentro de dois ou três anos lançar um trabalho gospel, mas engana-se quem pensa que ele se converteu.

“Não quero me tornar evangélico, mas sei que posso falar de Deus de uma maneira ousada e jovial”, comentou.

Em declaração ao portal Ego, Latino confessou na quarta-feira, 11, que para esse projeto pretende reunir alguns cantores evangélicos e fazer um trabalho “bacana”.

“Precisamos ficar de olho no mercado musical e sempre buscar novas inspirações. Eu mesmo quero compor as músicas que falem de Deus de uma forma bem alegre, com romantismo também. Vou trabalhar muito para me consolidar também nesse meio”, explicou.